Em São Paulo, há alguns anos, surgiu a febre das paletas mexicanas. Todos queriam prová-las. Diversas lojas foram abertas. Viralizou. Virou moda. Em pouco tempo, porém, as lojas fecharam, e agora pouco se ouve sobre o assunto. Lembrei-me dessa história ao ouvir um irmão dizer que a Igreja Videira está cega e não vê o “novo mover” que está surgindo, quer dizer, de tempos em tempos, Deus resolve mudar tudo, tirar os velhos e colocar os novos para fazer algo completamente novo, diferente, sem nenhum tipo de transição, processo, nada. Muito estranho isso. Quem segue a moda não constrói nada sólido, porque sempre precisa adicionar elementos inéditos, contemporâneos e modernos. E, ao longo do tempo, isso se torna insustentável.
Quer servir a Deus de modo diferente do habitual? Amém! Não há nenhum mal nisso. Mas não diga que isso é um “mover novo” e que os outros agora estão cegos e só você “enxerga” os sinais dos tempos. Isso é tolice. As células não são modismo. Leia Atos e comprove o estilo de vida da igreja primitiva. O discipulado não é uma visão, e sim a forma comum de servir e edificar as pessoas. A mensagem da graça não é nova, pois já é ministrada há mais de dois mil anos pelos apóstolos. A autoridade no reino de Deus foi definida em Gênesis e durará para sempre.
Mas agora virou MODA alguns chutarem tudo isso e dizerem: “Deus tem algo novo para nós!” Pode ser que alguns permanecerão nesse mover novo. Porém, a maioria vai se desiludir na busca pelo novo e sairá frustrada novamente, tornando-se como as paletas mexicanas. Louvo a Deus porque caminho com homens tão modernos como a igreja primitiva, com valores tão atuais como a Bíblia e caráter tão íntegro como Cristo.
Entre eles, Pr. Aluízio, Pr. Wilson e Pr. Naor, homens que não seguem a moda!
Pr. Filipe Silva