Eu gosto da expressão: “O bom discipulador não é o melhor amigo do líder. O melhor amigo é o líder de torcida; o discipulador é o técnico”. Isso é verdade, pois a base do relacionamento no discipulado não é amizade, e sim autoridade.
Isso não significa que o discipulador vai mandar em seu discípulo. É claro que não. Um discipulador jamais deve agir como se fosse dono do líder, pois, na verdade, ele é servo. Nesse relacionamento, o que traz equilíbrio entre a amizade e a autoridade é o amor. Nesse aspecto, o relacionamento também se assemelha à relação entre pai e filho.
Pais que querem ser amigos dos filhos tendem a ser permissivos, e pais que agem apenas com autoridade tendem a ser autoritários. Pais podem ser íntimos de seus filhos sem abrir mão de sua autoridade. Esse equilíbrio também se alcança no discipulado através do amor ágape. O amor ágape é o tipo de amor de Deus. Foi assim que Jesus construiu um relacionamento de intimidade com seus discípulos, sem jamais abrir mão de sua autoridade.
Você deve expressar seu amor a seus discípulos e ao mesmo tempo deixar claro que as direções passadas não são uma opção, mas devem ser seguidas.
Quando você define o tipo de relação entre você e seu discípulo, fica mais fácil trabalhar na vida dele.
Fonte: Manual do discipulador – Pra. Márcia S. Ribeiro